Chimarrão: Conexões Culturais na Comunidade Latino-Americana

Na comunidade Somos, rolou aquela pergunta que sempre gera treta entre Brasil, Argentina e Uruguai: “De onde é o chimarrão?” Essa bebida não é só um chá qualquer, mas um ritual cheio de simbolismo, que carrega amizade e hospitalidade entre fronteiras. Tal como a nossa plataforma.

Chimarrão

O chimarrão, conhecido como mate nos países de língua espanhola, tem raízes que se misturam à história dos povos indígenas guarani. Eles já sabiam das maravilhas dessa erva muito antes da colonização. Na Argentina e no Uruguai, o mate é uma parte da identidade cultural e das rodas de conversa. No Brasil, principalmente no Sul, o chimarrão também é um símbolo de acolhimento, sendo um costume que aproxima as pessoas. Para preparar, a receita é simples: você só precisa de uma cuia, uma bomba, erva-mate e água quente (mas não fervente, hein!). Coloque a erva na cuia, adicione a água, insira a bomba e aproveite o ritual!

Tereré

Agora, quem também ganha destaque nessa disputa é o tereré, uma bebida refrescante com origens nos povos guarani e kaiowá. O tereré chegou ao Brasil pela fronteira com o Paraguai e virou queridinho dos dias quentes. Se alguém te oferecer um “terá” por essas bandas, já sabe: é sinônimo de um alívio geladinho! A bebida, feita com água fria, pode ser servida em copos comuns ou em uma guampa (um recipiente de chifre de boi, super tradicional). O toque especial vem com limão e hortelã. Vale a dica: não exagere na erva, cubra só até metade do copo! Nunca, jamais, mexa na bomba depois que a bebida começar a ser passada! O tereré é famoso em rodas de amigos, onde uma pessoa fica responsável por servir todo mundo. A regra é clara: tomou sua vez, espera a próxima rodada enquanto o papo segue firme.

Chimarrão e Tereré

A diferença principal entre a erva do chimarrão e a do tereré está no corte. A do chimarrão é fininha e moída, enquanto a do tereré é mais grossa. Mas ambas são encontradas fácil nos mercados das regiões onde o hábito é forte. Quando os colonizadores espanhóis chegaram ao Brasil, no século XVI, eles já encontraram os guarani tomando a erva-mate pelos seus benefícios para a saúde. Os jesuítas, inicialmente, torceram o nariz e chegaram a proibir o uso, associando a bebida a práticas de bruxaria. Mas, com o tempo, até eles começaram a promover o consumo da erva-mate como uma alternativa ao álcoolismo no século XVII. Vai entender, né?


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